Acusado de duplo homicídio em Casca é preso nesta quarta-feira
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Acusado de duplo homicídio em Casca é preso nesta quarta-feira

Indivíduo foi localizado em Novo Hamburgo

Por Belchyor Teston
30/04/2025 15:22
Atualizado: 30/04/2025 15:45
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A Polícia Civil prendeu preventivamente, nesta quarta-feira (30), um homem apontado como autor de dois homicídios qualificados em Casca. Os crimes foram praticados em junho de 2020.

De acordo com a Polícia, o criminoso era considerado foragido e foi localizado por agentes da 3ª Delegacia Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP). Ele estava em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, quando foi capturado pelos policiais.

Não foram divulgados detalhes sobre os crimes. Após os procedimentos legais, o homem foi conduzido ao sistema prisional.

Relembre o caso:

No dia 14 de junho de 2020, Neusa Maria Rapkievicz, 56 anos, e Ana Paula Rapkievicz, 32, foram assassinadas em uma emboscada quando chegavam na propriedade rural em que moravam, na localidade de Capela Geral Velha. Segundo a polícia, o crime foi motivado por brigas entre famílias. O ex-genro e seu pai pagaram R$ 20 mil para quatro criminosos de fora da cidade matarem as duas.

— Pode-se dizer que foram brigas familiares e dinheiro envolvendo famílias. Eles tinham uma relação de parentesco — aponta o delegado Venicios Ildo Demartini.

Dos quatro assassinos contratados, dois são moradores de Casca, um de Novo Hamburgo e o outro é de Palhoça (SC). As investigações apontam que, no dia anterior ao duplo homicídio, um dos mandantes foi até a Região Metropolitana para buscar um dos executores. Naquela noite, houve uma confraternização entre os mandantes do crime e os atiradores contratados.

Na tarde dos assassinatos, os mandantes mostraram o local para a emboscada e a rota de fuga. Também foi definido o horário da execução: pouco depois das 19h, quando Neusa e Ana Paula retornariam para residência depois de deixar a neta que visitava Neusa a cada 15 dias em casa. Após o duplo homicídio, os quatro atiradores voltaram para o esconderijo e avisaram os mandantes por telefone.

Durante os dois meses de investigação, a Polícia Civil apreendeu uma espingarda de pressão adulterada para o calibre .22 e um revólver .32. Este revólver foi enviado para a perícia, pois há suspeita de que a arma tenha sido usada nos assassinatos.

Jornalismo Rádio Tapejara




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