Parada Pedagógica reúne comunidade escolar e destaca defesa da escola pública em Ibiaçá
EDUCAÇÃO
677

Parada Pedagógica reúne comunidade escolar e destaca defesa da escola pública em Ibiaçá

Data é prevista no calendário da rede estadual de ensino

Por Belchyor Teston
24/04/2025 13:11
Compartilhar
        


A Escola Estadual Professora Adelaide Picolotto, de Ibiaçá, realizou um encontro, nesta quarta-feira (23), marcado por discussões sobre ensino e valorização da escola pública. A Parada Pedagógica é uma data prevista no calendário escolar do Rio Grande do Sul que acontece uma vez a cada trimestre para que as instituições de ensino gaúchas promovam debates acerca do andamento das atividades educacionais.

Dessa vez, a pausa nas atividades coincidiu com a Mobilização Nacional pela Educação, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). As aulas foram suspensas para que professores, funcionários ativos e aposentados participassem de uma roda de conversa, com a presença do CPERS Sindicato – entidade representativa dos trabalhadores da educação estadual e filiada à CNTE.

O diretor da escola, professor Jeverton Slongo, destacou que a Parada Pedagógica é um momento importante para avaliar e alinhar práticas pedagógicas, além de fortalecer a defesa da instituição e dos profissionais da educação. “É dever nosso, é dever da comunidade continuar valorizando, continuar trabalhando em prol da nossa escola”, ressaltou.

Slongo afirmou que a escola, que completou 84 anos em 2025, se mantém forte graças ao envolvimento de toda a comunidade escolar, incluindo ex-professores e funcionários aposentados. “O dia de hoje é para a gente repensar as nossas ações pedagógicas aqui na escola e também para fortalecer a nossa luta e defesa da escola pública e também da valorização dos profissionais em educação, principalmente no que se refere à revisão e valorização salarial”.

Durante o encontro, Juarez Lorenzon, diretor do CPERS Sindicato de Lagoa Vermelha, falou sobre as pautas da paralização nacional. “Cada vez mais nós estamos notando que nós vamos ter duas escolas: das pessoas que têm condições de pagar uma escola particular, e a escola pública, que é a que nós defendemos. Nós achamos isso que não é justo”, afirmou.

Ele cobrou, ainda, melhores condições de trabalho e criticou a falta de atendimento adequado no IPE-Saúde, plano de saúde dos servidores estaduais. “Nós estamos em uma luta incessante para que os municípios paguem o piso nacional, para que o Estado pague o piso nacional. Dessa escola saíram prefeitos, vereadores, médicos, dentistas. Então, escola pública é formadora de profissionais, de agentes para a sociedade do Brasil, de Ibiaçá”, acrescentou Lorenzon.

Jornalismo Rádio Tapejara




Notícias Relacionadas