Neste mês de abril, o coordenador comercial Deividi Poli e o técnico agrícola Catio de Conto, colaboradores da Coasa, participaram do “Workshop Bioagreen – Um Oceano de Oportunidades”. O evento reuniu parceiros e especialistas do agronegócio em Cancún, no México.
O workshop contou com painéis que abordaram as vantagens, formas de implementação e características de novas tecnologias em se tratando de bioinsumos. Os palestrantes estimularam o uso de bioinseticidas, biofungicidas e biofertilizantes e enfatizaram a sua eficácia no combate a pragas e no desenvolvimento das plantas. De uma forma geral, a mensagem que ficou, é de que os bioinsumos são fundamentais na agricultura regenerativa, equilibrando o sistema produtivo com práticas mais sustentáveis, reforçando a resiliência dos ecossistemas e a produção de alimentos de forma equilibrada com a natureza.
A RFA Capital ressaltou que o setor faturou R$ 6 bilhões em 2024, um crescimento médio de mais de 40% ao ano, se comparado com 2016, quando o setor movimentou R$ 400 milhões. Alertou que as multinacionais do mercado estão se direcionando para esse nicho, em virtude dos resultados que os bioinsumos vem apresentando e na busca por práticas mais sustentáveis.
O sócio fundador da Bioagreen, Jerson Guedes, explanou sobre as inovações e tendências no mercado de bioinsumos. Destacou a proximidade da pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com a área das cooperativas, o que proporciona insumos adaptados para nossa condição ambiental. Ainda, destacou estudos que estão sendo conduzidos para desenvolvimento de bioherbicidas. Como principais vantagens frisou o aumento na eficiência do combate de pragas, especialmente, da cigarrinha do milho e percevejo na cultura da soja.
Glauber Sturmer, pesquisador da CCGL, trouxe informações sobre estudos que visam métodos mais eficientes de combate às pragas. Ele salientou que o uso de bioinseticidas ajuda no controle da cigarrinha do milho e no controle de ninfas de percevejo, pulgões, vaquina (Diabrótica spp.) e tripes: “O controle para alguns alvos é superior a 80 % se for bem manejado”, sublinhou.
Deividi destaca que evento foi importante para aprofundar conhecimentos sobre bioinsumos e estreitar laços com outras cooperativas por meio do networking: “O evento foi fundamental para identificar oportunidades de melhorias nas práticas realizadas dentro das propriedades de nossa área de atuação”, frisou.
Já Catio acredita que a evolução dos bioinsumos trará novos patamares nas questões de produtividade e rentabilidade das lavouras. Na sua visão, isso proporcionará um agronegócio cada vez mais seguro e sustentável. “Acredito que a viagem fui muito boa em todos os sentidos. Na questão de bioinsumos, compreendemos melhor como está o mercado do segmento e até onde ele pode chegar. Se trata de um mercado novo a ser explorado junto aos associados da Coasa”, finalizou.
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Fonte:
Coasa
