Na tarde desta quinta-feira (23) uma audiência pública aconteceu no auditório da Faculdade de Direito da UPF para ouvir a comunidade regional sobre a concessão de rodovias da região à iniciativa privada. Representantes políticos, empresários e comunidade em geral participaram do encontro e puderam opinar sobre o projeto e sobre a forma que as rodovias estão sendo privatizadas.

De acordo com o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, o momento é de oportunidade para apresentar o projeto, mostrar os investimentos e os benefícios da concessão para a comunidade. Pedro detalha que serão 244 quilômetros de duplicações 103 quilômetros de terceiras faixas e mais de 300 quilômetros de acostamentos. Além disso, o projeto prevê atendimento contínuo aos usuários com a disponibilidade de ambulâncias, serviço de guincho, entre outros. As rodovias beneficiadas serão a ERS-324 entre Passo Fundo e Nova Prata e a ERS-135 entre Passo Fundo e Erechim.

Conforme o secretário, a audiência pública é importante para ouvir a comunidade que será afetada diretamente pela concessão e verificar o que pode ser alterado e melhorado. Capeluppi ressalta que todos os municípios querem as obras e as melhorias, no entanto, ainda há alguns impasses em relação ao formato da concessão. O principal ponto é a questão dos pedágios e as tarifas.

O secretário afirma que a discussão sobre tarifas é sempre o ponto mais crítico quando o assunto é concessão de rodovias. Por isso, a audiência pública busca mostrar como o cálculo do valor da tarifa é feito e explicar que o preço é definido com relação ao volume de investimento previsto na rodovia.

O secretário da Reconstrução Gaúcha acredita que o projeto deve avançar neste ano e ter seu edital publicado ainda no segundo trimestre deste ano. Se tudo ocorrer dentro do previsto, o objetivo é que a concessão aconteça até o final deste ano e as obras já iniciem no início de 2026.

A Audiência Pública teve uma duração de aproximadamente três horas. Agora, as opiniões serão analisadas e o Governo do Estado determinou um prazo até final de fevereiro para que outras sugestões sejam encaminhadas.

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Fonte:

Uirapuru