Quando as chuvas atingiram fortemente o Estado, em 1º de maio, a população recebeu as primeiras notícias de estradas sendo destruídas e fábricas diversas alagadas. A primeira reação foi uma corrida aos postos de gasolina e supermercados, temendo um possível desabastecimento. Com um aumento quase que instantâneo no consumo, no mesmo dia alguns produtos sumiram das prateleiras e, com estradas atingidas e empresas alagadas, o reabastecimento tornou-se delicado para determinadas marcas de produtos.
O Presidente do SINCOGENEROS de Passo Fundo, Celso Marcolan, explicou que, passado este primeiro momento, não há desabastecimento, algo já reforçado nos primeiros momentos após as chuvas. O que ainda ocorre é a falta de alguns produtos específicos de determinadas marcas, em especial as gaúchas.
Destaca-se neste aspecto alguns produtos fabricados na Serra, que é grande produtora de alimentos, mas possui hoje somente alguns desvios por estrada de chão na conexão até Passo Fundo, o que inviabiliza o transporte por caminhões. Citou a dificuldade também de produtos afetados diretamente pelas chuvas, como a alface e legumes.
Marcolan destaca ainda que o abastecimento segue com produtos de outras rotas, mantendo assim uma oferta de produtos próxima da normalidade nos supermercados da cidade.
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Fonte:
Uirapuru