Não há previsão de quando sairá a decisão final
Nos últimos dias de 2017, uma polêmica envolvendo a Escola Estadual Fernando Borba foi lançada: a possível municipalização da instituição de ensino. Para isso, a direção da escola procurou à Rádio Tapejara para explicar a situação para os pais e principalmente para a comunidade tapejarense.
Segundo a diretora, professora Jaqueline de Souza Sossella, uma reunião foi realizada no dia 27 de dezembro, nas dependências da escola, onde a Secretaria de Educação do município e 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), expuseram os motivos e como seria essa municipalização.
Essa decisão ocorre através do decreto de março de 1997 sancionado pelo governador da época, Antônio Britto, que altera a Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB), que diz que o município é encarregado da educação infantil e o ensino fundamental sob responsabilidade do município em conjunto com o Estado.
“É das duas instâncias essa responsabilidade. Portanto, o decreto retira o dever do Estado, se essa municipalização for aprovada”, destacou Jaqueline. Um abaixo-assinado realizado principalmente pelos pais dos alunos, está percorrendo a cidade como forma de travar tal decisão.
Ainda conforme a diretora, os pais estão bem contrários e atualmente 1.013 foram coletadas, sendo que o abaixo-assinado ainda não foi finalizado. “Durante a reunião, os pais cobraram uma posição quanto a metodologia e linha de trabalho, e querem que isso continue”, explanou. Não há uma previsão de quando a municipalização seja decretada.
O que muda
Em um primeiro momento, muda a equipe de trabalho desde a direção, corpo docente até os funcionários da instituição de ensino. Quatro desses funcionários saem da equipe, pois, são contratados. “Nós temos nove colegas, e me incluo nesse grupo, que pedem remanejo de atividades, em virtude que tempos um espaço de um ano para ficar na escola”, explicou Jaqueline.
Na reunião, também foi abordado que no futuro as escolas Severino Dalzotto e Valeriano Ughini também serão municipalizadas. Isso obrigaria os professores e funcionários buscarem espaço em outras escolas estaduais para trabalharem. “A gente pede que isso seja efetivado o mais breve possível, para que possamos organizar o ano letivo. Com a municipalização, nossa escola terá a inclusão da educação infantil nas atividades”, finalizou a diretora, professora Jaqueline de Souza Sossella.
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