O aumento de casos de mão-pé-boca em escolas e creches tem chamado a atenção de pais e educadores em Tapejara. A doença, causada por vírus do grupo dos enterovírus, costuma se espalhar rapidamente entre crianças em contato próximo.

Segundo o médico infectologista e professor de Medicina da Ulbra, Cezar Riche, os primeiros sintomas surgem entre 3 e 7 dias após o contágio e incluem febre, mal-estar, falta de apetite e pequenas manchas ou bolhas na boca, mãos e pés, que podem causar dor ao engolir. Embora geralmente seja leve, a doença exige atenção para evitar desidratação.

As crianças são as mais afetadas devido ao sistema imunológico ainda em desenvolvimento e à facilidade de transmissão em ambientes escolares. Adultos podem se infectar, mas geralmente apresentam sintomas mais leves. Além disso, a doença pode ocorrer mais de uma vez, já que existem diferentes tipos de vírus causadores.

A transmissão acontece pelo contato direto com secreções da boca, gotículas de tosse e espirro, fezes ou objetos contaminados. Medidas de prevenção incluem higiene das mãos, limpeza frequente de brinquedos e superfícies, e afastamento temporário de crianças com sintomas. O tratamento é de suporte, focado em hidratação, controle da febre e alívio do desconforto, com recuperação em 7 a 10 dias. Complicações neurológicas são raras.

A Secretaria de Educação de Tapejara confirmou que o município tem registrado vários casos da doença, assim como outros municípios do Estado. Em nota, orientou que, diante da suspeita de sintomas, os pais procurem imediatamente um serviço de saúde e sigam as recomendações médicas para evitar a propagação do vírus.

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Jornalismo Rádio Tapejara