Um adolescente de 15 anos foi atingido por um tiro acidental disparado por um amigo da mesma idade na noite de sábado (30), em Marau. O episódio aconteceu em um apartamento na Rua Alberto Balardin, área central da cidade, e reforça a preocupação sobre o armazenamento seguro de armas em residências.
A Brigada Militar foi chamada por volta das 21h30. Ao chegar, encontrou o jovem que efetuou o disparo bastante abalado. Ele contou que manuseava a pistola do pai, acreditando que estivesse descarregada, quando ocorreu o tiro, que atingiu o colega no pescoço.
O ferido foi socorrido por familiares e levado ao Hospital Cristo Redentor, onde passou por cirurgia. Até o fechamento da reportagem, não havia informações atualizadas sobre o estado de saúde dele.
Na vistoria do imóvel, os policiais apreenderam uma pistola calibre .380 com munições, outro carregador, cartuchos de calibre .12 e uma espingarda de pressão. A arma usada no disparo, segundo a polícia, está registrada em nome da ex-companheira do pai do adolescente.
O jovem que realizou o disparo foi levado à Delegacia de Polícia para registro da ocorrência e procedimentos cabíveis.
Discussão necessária
O caso chama atenção para a negligência na guarda de armas de fogo. Especialistas alertam que manter armamentos em casa exige cuidados rigorosos, já que o acesso de menores pode resultar em tragédias irreparáveis.
A legislação brasileira, por meio do Estatuto do Desarmamento, obriga que armas sejam mantidas em locais seguros e com dispositivos de travamento, de modo a impedir o uso por pessoas não autorizadas. Descumprir essas normas pode configurar crime.
Mais do que uma questão legal, a guarda inadequada de armas representa risco direto à vida. O episódio de Marau é um alerta para que famílias redobrem a atenção e previnam situações semelhantes.
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Fonte:
Uirapuru