Direção planeja negociar atletas com menor impacto técnico
O Inter irá ao mercado não apenas para contratar, mas também para vender jogadores nesta janela de transferências. Pressionado pelas dificuldades financeiras e pela necessidade de equilibrar as contas, o clube reconhece que precisará negociar atletas para se aproximar da meta estipulada no orçamento de 2025 — que prevê arrecadar R$ 160 milhões com transferências. Ou seja, a saída de mais jogadores é considerada certa dentro do planejamento colorado, mas será feita de forma “estratégica”, de acordo com palavras dos próprios dirigentes.
A direção trabalha com o conceito de “vendas com menor impacto esportivo”, o que significa priorizar negociações de atletas que não são considerados peças-chave no esquema tático montado por Roger Machado. O objetivo é preservar a estrutura da equipe que disputará as oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil, contra Flamengo e Fluminense, respectivamente, a partir do final de julho.
Com a janela de transferências aberta ou prestes a ser aberta nos principais mercados europeus (Itália, Espanha, França, Inglaterra e Portugal), o movimento de sondagens já começou. E deve se intensificar nas próximas semanas. Os dirigentes admitem que até o fechamento da janela, entre o final de agosto e o início de setembro, atletas importantes ainda podem deixar o Beira-Rio.
A dupla de zaga formada por Vitão e Victor Gabriel está entre os nomes mais cobiçados. Ambos têm sido observados de perto por clubes da Europa, são considerados ativos valiosos no mercado e receberão ofertas. Além deles, o atacante Wesley e o jovem Ricardo Mathias também despertam interesse internacional. Apesar de vários pedidos de informação sobre vários jogadores, nenhuma proposta concreta foi apresenta até agora. Elas são esperadas a partir da próxima semana ou depois.
Ainda que reconheça a necessidade de vender, o Inter garante que irá repor eventuais saídas, mesmo diante das limitações financeiras. A meta é manter a competitividade do elenco e dar a Roger Machado condições de manter a equipe em um nível razoável nas competições de mata-mata e no Brasileirão, onde o clube busca reação após o mau início de campanha.
As próximas semanas serão decisivas tanto no campo quanto nos bastidores colorados. Com o mercado aquecido, o Inter tentará encontrar o equilíbrio entre a saúde financeira e a performance esportiva — um desafio cada vez mais complexo para os clubes brasileiros.
Até agora, o Inter somou cerca de R$ 30 milhões com as vendas de Rômulo, ao América-MEX, e de Wanderson, ao Cruzeiro. Outros R$ 30 milhões podem entrar com a transferência de Johnny do Real Betis para o Atlético de Madrid. Portanto, falta bastante para o atingimento da meta de R$ 160 milhões prevista em orçamento de 2025.
Fonte: Correio do Povo
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