Colorado entrou em 2025 com o cinto financeiro apertado
Em contraste com o investimento feito na temporada anterior, o Inter entrou em 2025 com o cinto apertado. A crise financeira que atinge o clube impôs um perfil mais modesto às contratações. Ao invés de nomes afirmados, como Rafael Borré, Thiago Maia e Fernando — contratados em 2024 com status de titulares absolutos —, o elenco colorado passou a ser reforçado por jogadores de segundo escalão, muitos deles vindos de mercados periféricos, sem custos de transferência ou com histórico recente de inatividade.
Até agora, o Inter anunciou oficialmente nove reforços, sendo Alan Benítez, lateral-direito paraguaio de 31 anos, o nome mais recente. Indicação de Andrés D’Alessandro, ele estava no Cerro Porteño e assinou contrato até o fim de 2026, mas deve se apresentar no CT Parque Gigante no começo da próxima semana, após o reapresentação do grupo colorado após as férias.
Os outros oito nomes foram incorporados ao elenco ainda no primeiro semestre, com diferentes níveis de participação e desempenho. Com a janela de transferências do meio do ano se aproximando, o clube projeta a chegada de pelo menos mais três ou quatro reforços, sendo a substituição de Fernando, lesionado, a principal prioridade.
Enquanto isso, o desempenho dos reforços já contratados é avaliado com lupa pela comissão técnica e pela torcida. O “reforçômetro” colorado mostra que poucos jogadores conseguiram se firmar de forma consistente até agora, muitos atrapalhados por uma série de lesões.
A diretoria admite que as contratações de 2025 carregam maior grau de risco. Isso se deve ao perfil de atletas mais acessíveis, muitos deles vindo de mercados menos competitivos ou com histórico de reserva nos clubes anteriores. A política, já utilizada até aqui, não se alterará, embora o objetivo siga o de manter o time competitivo dentro das limitações de gastos.
Com a nova janela se abrindo em 10 de julho, a comissão técnica espera reforços pontuais, principalmente para a função de primeiro volante. A ideia é preencher lacunas com jogadores que cheguem prontos para jogar, mesmo que fora do radar das grandes negociações.
Em crise financeira, o Inter continua no mercado tentando equilibrar custo e necessidade. A janela do meio do ano será mais uma oportunidade para encontrar soluções viáveis. Ou seja, baratas.
Fonte: Correio do Povo
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