Como Roger conduziu a entrada de Borré e a saída de Valencia do time do Inter
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Como Roger conduziu a entrada de Borré e a saída de Valencia do time do Inter

Colombiano marcou o gol da vitória contra o Cruzeiro

Por José Augusto Pirolli da Silva
26/08/2024 12:25
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Recuperação de lesão na coxa, o colombiano entrou na equipe titular e deixou o equatoriano, que enfrenta má fase, no banco de reservas.

Direto e sem rodeios, mas com um voto de confiança. Foi assim que Roger Machado explicou a opção por Borré como titular na vaga de Enner Valencia, que foi para o banco na partida contra o Cruzeiro neste domingo (25), no Estádio Beira-Rio.

O colombiano fez o gol da vitória colorada, aos 23 minutos do segundo tempo. Já o equatoriano entrou aos 31 minutos da etapa final e teve uma chance cara a cara com Cássio, que levou a melhor.

Segundo Roger Machado, a escolha por Borré também passou pelas características do atleta, com mais mobilidade em campo. Ao mesmo tempo, deixar Valencia no banco foi uma estratégia para ajudar o atleta a recuperar a confiança aos poucos após a má-fase.

— A opção pelo Borré foi a ideia de mudar a característica da função, dar a oportunidade para o Borré, voltando, poder atuar na sua posição de origem. Ele nos oferece alguns detalhes de movimentação diferentes do Enner. E para o Enner poder recuperar o seu protagonismo vindo do banco, como veio, e teve mais uma oportunidade gol. A gente tem certeza que ele vai recuperar o seu melhor jogo e vai nos ajudar muito esse ano ainda — explicou o treinador na entrevista coletiva após o triunfo sobre o Cruzeiro.

Começar com Valencia no banco foi uma alternativa pensada desde o início da semana, quando Borré voltou a ficar à disposição depois de parar por cerca de 15 dias em função de uma lesão. Roger contou na entrevista sobre a conversa franca que teve com o equatoriano.

— Eu dividi com ele que, até aquele momento eu estava tentando adaptar o time às características dele. Mas, a partir daquele momento, eu ia fazer o inverso, ia adaptar a função, as características que o time estava começando a se desenhar, e para que eu fizesse, isso ele deixaria o time para que eu buscasse outra alternativa — comentou.

Apesar de já pensar em deixá-lo fora do time inicial, Roger chegou a treinar durante a semana com Valencia e Borré juntos. É um modelo para ser utilizado em caso de dificuldade nos jogos. Assim, Valencia teria Alan Patrick por trás e Borré mais lateralizado, no que o técnico definiu com um "losango", que poderia ser complementado com Tabata, ou até algum atleta de característica mais defensiva, conforme a necessidade da partida.

Inter e Cruzeiro voltam a se enfrentar na quarta-feira (28), às 19h30min. Desta vez, o duelo será no Mineirão, em jogo atrasado do Brasileirão.

Fonte: Zero Hora




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