Produtividade apresentou desenvolvimento 4% superior
Uma pesquisa científica desenvolvida pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) – campus Santo Ângelo (RS) - no período de dezembro de 2023 a maio de 2024 comprova uma tendência positiva no que se refere à nutrição do solo com fertilizante organomineral para a cultura da soja. Conforme o estudo coordenado pelo professor Vitor Cauduro Girardello, mestre em Ciência do Solo e doutor em Engenharia Agrícola, a produtividade do grão se evidenciou 4% maior com a utilização do fertilizante organomineral Neorgan comparado com fertilizantes minerais convencionais.
A Neorgan é uma marca que tem crescido de forma rápida no mercado, produzida pela Agrodanieli, de Tapejara (RS), e que disponibilizou a matéria-prima para o experimento. Trata-se do segundo trabalho realizado pela instituição de ensino com o fertilizante organomineral Neorgan, a qual já havia apresentado em março desempenho positivo semelhante também para a cultura do trigo.
“O fertilizante organomineral da Neorgan manteve praticamente o mesmo comportamento nas duas culturas e tem uma estabilidade muito boa a longo prazo. Nos chama a atenção essa regularidade do produto”, avalia Girardello. O coordenador ainda destaca o interesse em seguir fazendo esse acompanhamento, o qual revela não só produtividade, mas também reflexos positivos na qualidade do solo. “A produtividade talvez não seja tão percebida de uma safra para a outra. Ele tem uma consistência que no longo prazo vai se sobressair. Mas se juntarmos o tratamento do trigo com a soja já chegamos a quase 10% a mais de resultado com o fertilizante Neorgan comparado à área sem fertilizante e com fertilizante químico”, completa o professor.
O estado do Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de soja do Brasil, sendo que participa com 22,4 milhões de toneladas de oleaginosas. Vários fatores podem afetar o desempenho e a nutrição tem um papel fundamental, podendo representar até 40% do custo total de uma lavoura. E, como esclarece a pesquisa da URI Santo Ângelo, o fertilizante organomineral corresponde a uma solução tecnológica, tanto sob o ponto de vista ambiental, como agronômico, pois combina fertilizantes minerais (matérias-primas minerais) e fertilizante orgânico (composto orgânico). “Desta forma, pode ser uma alternativa inovadora na produção de grãos, diminuindo os custos, a dependência estrangeira de matérias-primas, além de otimizar recursos naturais que não poderiam ser descartados in natura na natureza, gerando uma nova alternativa economicamente e socialmente viável”, relata o diagnóstico.
Além de considerar a importância desse reconhecimento científico para os diferenciais do fertilizante organomineral, o gerente comercial da Neorgan, Anderson Costa, observa o compromisso da marca com a constância em nutrição. “O foco é entregar uma nutrição para que a planta expresse o maior potencial produtivo dela”. Costa ainda salienta a eficiência dupla proporcionada pela produtividade da cultura e qualidade do solo, além do equilíbrio que consegue oferecer às plantas em situações climáticas adversas como estiagem ou chuva em excesso. “Cada grão recebe essa composição de tecnologia e proteção para a cultura”. Essas vantagens também estão presentes no estudo, no qual consta que “devido ao seu efeito residual ser maior e ao aporte de matéria orgânica no solo, gera uma intensa atividade biológica, fazendo com que as substâncias produzidas funcionem como agentes cimentantes das partículas, melhorando a estruturação do solo e, por consequência, as culturas sofrerão menos com os estresses climáticos”.
Ao final do estudo, a URI atesta a viabilidade da substituição parcial ou total da adubação química pelos fertilizantes organominerais Neorgan e também sugere a repetição da pesquisa em pelo menos mais três safras agrícolas. A sequência está garantida e é de grande interesse da empresa para validação científica dos resultados que já estão sendo relatados pelo mercado/clientes.
Fonte: Fabiano Bladt
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