Dois meses após explosão, fábrica de rações de Carazinho pode retomar atividades
ACIDENTE
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Dois meses após explosão, fábrica de rações de Carazinho pode retomar atividades

Aval foi emitido pelo Corpo de Bombeiros

Por Belchyor Teston
03/04/2024 14:10
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A fábrica de rações Alisul Alimentos (Supra), de Carazinho, no norte gaúcho, está autorizada a voltar a funcionar depois de vistoria do Corpo de Bombeiros. O aval foi emitido na última quinta-feira (28) e era o que faltava para a desinterdição do prédio, dois meses após a explosão que causou a morte de dois funcionários e deixou quatro feridos, em 5 de fevereiro.

Depois do incidente, o prédio foi isolado e a fábrica recebeu o prazo de 24 horas para contratar um engenheiro que avaliasse a possibilidade de retorno do funcionamento da estrutura. Segundo o Corpo de Bombeiros, a empresa cumpriu o prazo e apresentou a certificação que avaliou que a edificação podia ser usada com segurança, passando assim de interdição total para parcial.

Dois meses depois, todas as reformas necessárias foram realizadas e os laudos exigidos apresentados. Dessa forma, a empresa recebeu o laudo que autoriza a desinterdição do Corpo de Bombeiros de Carazinho, confirmou o sargento Ederson Castro. Cerca de 60 funcionários trabalham no local. “No prazo que transcorreu desde a explosão até 28 de março, a empresa regularizou toda a estrutura danificada por causa da explosão e fizeram reformas a mais na empresa”.

A Polícia Civil de Carazinho investiga o caso e a delegada Rita Felber De Carli informou que aguarda resultados do Instituto-Geral de Perícias (IGP) para dar continuidade aos trabalhos.

Último ferido já recebeu alta

Depois do acidente, três funcionários tiveram queimaduras de terceiro grau. Dois deles, João Carlos Chaves, 51 anos, e Adriano dos Santos Pedroso, 35, não resistiram aos ferimentos e morreram.

Um terceiro ferido ficou internado no Hospital de Clínicas de Passo Fundo, mas recebeu alta hospitalar. As informações sobre a data de saída e estado de saúde não foram divulgadas devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Fonte: GZH / Passo Fundo




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