Monkeypox: RS confirma 176 casos de varíola dos macacos
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Monkeypox: RS confirma 176 casos de varíola dos macacos

Por Alessandra Staffortti
25/09/2022 08:39
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O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul confirmou nesta quinta-feira (22) um total de 176 casos de varíola dos macacos. A primeira pessoa com o vírus foi identificada no estado em 12 de junho.

O relatório desta quarta também mostra 259 casos suspeitos de monkeypox em investigação.

Porto Alegre é o município que soma o maior número de casos identificados, com um total de 95, seguido por Canoas, com 16. Os casos estão distribuídos em 33 municípios gaúchos.

No dia 18 de agosto, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou a transmissão comunitária da monkeypox no Rio Grande do Sul. Essa condição é estabelecida quando não é possível identificar a origem da infecção. Porto Alegre já havia declarado esse tipo de transmissão da doença no dia 12 de agosto.

Casos de varíola dos macacos por cidade:

Alvorada: 1

Bagé: 1

Cachoeirinha: 1

Campinas do Sul : 1

Campo Bom: 3

Canoas: 16

Carlos Barbosa: 1

Caxias do Sul: 4

Estância Velha: 2

Esteio: 1

Farroupilha: 1

Garibaldi: 3

Gramado: 3

Igrejinha: 3

Ijuí: 1

Ivoti: 1

Marau: 1

Monte Belo do Sul: 1

Morro Reuter: 1

Nova Petrópolis: 1

Novo Hamburgo: 10

Parobé: 1

Passo Fundo: 1

Pelotas: 1

Porto Alegre: 95

Rio Grande: 1

Santa Maria: 1

Santo Ângelo: 1

São Leopoldo: 2

São Marcos: 1

Sapiranga: 2

Uruguaiana: 2

Viamão: 10

Doença

De acordo com o Centro de Vigilância, o diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.

A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.

Por isso, casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, teste laboratorial e notificação às autoridades competentes. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.

Durante esse período, a vigilância do município permanece em contato com a pessoa para o monitoramento. Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos.

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Fonte:

G1/RS




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