“Manter a circulação normal agora significa pessoas morrerem nos corredores dos hospitais”, diz presidente da Famurs
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“Manter a circulação normal agora significa pessoas morrerem nos corredores dos hospitais”, diz presidente da Famurs

Por Alessandra Staffortti
27/02/2021 10:31
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Nesta semana o Governo do Estado realizou uma reunião com os prefeitos gaúchos falando sobre a situação do momento e ao final apontou a necessidade da bandeira preta e sem cogestão em todo o Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente da Federação das Associações Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen, destacou que o clima da reunião foi pesada em função da gravidade do situação do Estado.

Números de casos e internações aumentando assustadoramente, fora do controle, fazendo com que faltem leitos de UTI e de atendimentos.

Com a situação desse jeito, uma atitude mais complexa e rigorosas precisou ser tomada. Conforme Maneco, a maioria das associações regionais se manifestou contrária ao fim da cogestão, porém o governador Eduardo Leite chegou à reunião com a decisão tomada.

De acordo com o presidente, os prefeitos gaúchos estão com opiniões divergentes sobre como tratar o momento atual. Entretanto o que cabe agora é cumprir as determinações e tentar reduzir o quadro atual.

O foco agora, de acordo com Maneco, é controlar a pandemia no estado e garantir o atendimento a todos que precisarem, para depois voltar a classificação mais flexível. Destacou que os municípios estão trabalhando muito para cumprir e fiscalizar os decretos, porém nos últimos meses a população se descuidou, levando o Rio Grande do Sul a essa situação atual.

Sobre o impacto econômico destas medidas restritivas, o presidente da Famurs diz que preocupa muito, mas neste momento não há alternativa. Manter a circulação normal agora significa pessoas morrerem nos corredores dos hospitais, falta de atendimento e aumento ainda maior de casos.

Fonte:

Uirapuru




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