A pandemia trouxe uma paralisação geral na indústria mundial. Diversas matérias primas ficaram em falta e com isso uma antiga prática comercial está retornando: os cascos retornáveis de bebidas.
Isso porque o plástico e o alumínio, utilizados para fabricar embalagens, está escasso e isso faz com que as empresas foquem no produto retornável, de vidro.
Conforme o diretor da Disfonte, Marco Zandoná, não faltará cerveja para as festas de final de ano, mas sim embalagens de lata. A cadeia produtiva do alumínio não está acompanhando a retomada das indústrias e, assim as latinhas devem ficar em falta no fim do ano.
Isso ocorre porque nesta época, com o calor e as festas, o consumo aumenta, portanto a produção precisa ser maior também.
De acordo com Zandoná a alternativa será o casco retornável, ou seja de vidro. Como a embalagem precisa retornar para ser comercializada novamente, o vidro não registra falta.
Conforme o diretor, a bebida em embalagens retornáveis o valor sai mais em conta. Isso porque a Ambev baixou o valor da cerveja para cascos retornáveis. Se o consumidor colocar no papel o preço da bebida em lata e no vidro e a quantidade de líquido, a cerveja fica mais barata e o cliente pode consumir mais.
O empresário lembra que há pouco tempo a indústria não comercializava bebida em lata eram apenas garrafas. Então agora, com a falta de matéria prima, esse comércio volta ser incentivado pelas empresas.
Fonte:
Uirapuru