Mesmo liberado pela Justiça de Bento Gonçalves, Papagaio segue preso no Paraná
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Mesmo liberado pela Justiça de Bento Gonçalves, Papagaio segue preso no Paraná

Seria liberado por fazer parte do grupo de risco do Covid-19

Por Juliano Girardi
01/04/2020 09:40
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O juiz Vancarlo André Anacleto, da 2ª Vara Criminal de Bento Gonçalves, mandou para casa o assaltante de bancos Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio. Preso no Paraná desde setembro de 2018, quando foi recapturado após fuga do sistema prisional gaúcho, ele deixaria a cadeia por fazer parte do grupo de risco do coronavírus e passaria a cumprir prisão domiciliar.

No entanto, segundo o Departamento Penitenciário paranaense, Papagaio segue no sistema prisional pois tem contra si mandado de prisão em outro processo. Ele é mantido na cidade de Piraquara, em regime fechado.

Segundo a decisão de Anacleto, Papagaio "pertence ao grupo de risco da covid-19, sendo que o ambiente carcerário é inapropriado para atender seus problemas de saúde, tornando-o, inclusive, mais suscetível ao vírus". Acrescentou, ainda, que o réu "já passou por cirurgia por coagulação pulmonar, sendo que houve parada respiratória, ficando entubado, que o faz mais suscetível à infecção".

Assaltante de bancos e carros-fortes, Papagaio ficou conhecido por ser o primeiro preso a fugir da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Ele está preso no Paraná desde 11 de setembro de 2018, quando foi recapturado após uma fuga em dezembro de 2017. A prisão ocorreu no município de Agudos do Sul. Na época, foram apreendidos quatro fuzis, sendo um AK-47, um 5.56, um 7.62 e uma metralhadora .50 (arma usada para derrubar avião), todos municiados. Foram encontrados 14 carregadores municiados e mais de 400 munições de diversos calibres.

Na parte de fora da chácara foram encontrados dois carros. Um Fiat Uno em situação normal e um Mitsubishi Pajero com placas clonadas. A caminhonete era blindada com dois orifícios no vidro traseiro para a colocação de armamento calibre.50 e para efetuar disparos durante perseguições.

GauchaZH




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