O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), formalizou convites a quatro partidos para composição da base do governo do Assembleia Legislativa: o MDB, do atual governador, José Ivo Sartori, derrotado por Leite no segundo turno, DEM, PDT e PSL.
"O governador é um proponente da agenda. Quem toma decisão que vai fazer a diferença na vida das pessoas é a Assembleia Legislativa. A gente precisa construir as condições de governabilidade, juntando todos aqueles que estejam a favor de uma mesma agenda, convergindo em favor do Rio Grande", diz Leite.
O PSL, partido do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, ainda não tem uma definição quanto ao convite de Eduardo Leite. A presidente da sigla no estado, Carmen Flores, afirma que o acordo é possível. "Os dois governadores que foram para o segundo turno eram pessoas praticamente da mesma linha. Os dois estavam dentro de uma linha que é aquilo que nós pensamos", diz.
Já o MDB praticamente descartou aceitar o convite para compor a base do governo tucano. Junto com o PT, o partido tem as maiores bancadas da Casa. "Nós temos pautas de convergência com o governo eleito, somos do mesmo campo político, mas a urna nos colocou na oposição", diz o presidente do partido no RS, Alceu Moreira. "Não é por vontade nossa, nós estamos na oposição e é nessa condição que gostaríamos de permanecer", diz.
O DEM informou que ainda vai analisar o pedido. E o PDT diz que deve seguir na oposição.
Fonte:
R. Gaúcha