Prisões e abordagens ajudam na queda da criminalidade em Passo Fundo
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Prisões e abordagens ajudam na queda da criminalidade em Passo Fundo

Balanço mostra redução no registro de crimes

22/05/2018 13:46
Atualizado: 22/05/2018 16:34
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Um balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul registrou queda nos casos de crimes em Passo Fundo nos quatro primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período de 2017.

O destaque é a redução nos crimes contra a vida. Não foram registrados latrocínios [roubos com morte] no município neste ano e os homicídios dolosos tiveram também redução de mais de 50%.

No Rio Grande do Sul, o balanço dos dados estatísticos aponta também uma redução de 36,5% nos índices de latrocínio e de 25,9% nos homicídios, em comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com o delegado regional da Polícia Civil, Adroaldo Schenkel, diversos fatores explicam o resultado. Um deles é uma troca de informações entre os órgãos de segurança, como Brigada Militar (BM), Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), Instituto-Geral de Perícias (IGP) e PC.

Os casos de homicídios dolosos tiveram uma queda de 61,53% e a de vítimas desses crimes uma redução de 53,84% em comparação aos quatro primeiros meses de 2017. Além da diferença, o delegado destaca o trabalho de investigação. “Estamos com 100% dos homicídios elucidados. A Delegacia de Homicídios de Passo Fundo tem um dos melhores índices [de elucidação] do Estado e o Estado tem um dos melhores índices do Brasil”, afirma. As ocorrências que envolvem veículos também apresentaram redução: a de furto -36,54% e roubo, -43,90%.

O delegado explica o motivo do bom resultado como um reflexo de ações que prenderam quadrilhas especializados nesse tipo de crime, nos últimos meses em Passo Fundo e região. “Um grande número de autores desses crimes está preso. Quando as quadrilhas estão presas, a tendência imediata é da redução, isso é sempre verificado. Esse trabalho é feito há mais tempo e está refletindo agora”, explicou Schenkel.

O delegado afirma que roubos e furtos desse tipo ocorriam diariamente, e os veículos eram utilizados para troca de armas e cigarros em países vizinhos. Depois das prisões, esses casos diminuíram.

Fonte: Diário da Manhã




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