Colheita das culturas de inverno já encerrou
Segue o plantio das culturas de verão, enquanto a colheita de trigo, cevada e aveia está praticamente concluída, restando poucas áreas nos municípios de abrangência da Cooperativa Agrícola Tapejara Ltda (COTAPEL). O clima contribuiu para que a produção seja satisfatória.
Segundo a engenheira agrônoma da cooperativa, Micheli Sacomori, 2016 está encerrando com chave de ouro, onde tudo que foi planejado, deu certo. “Então, praticamente está se encerrando a colheita dessas lavouras, mas, estamos muito contentes”, destacou Micheli. O preço aliado a boa produção, agrada os produtores
Milho
A cultura está na fase de pendoamento, ou chegando a esse patamar. Conforme a engenheira agrônoma, a chuva é esperada com índices iguais, pois, muitas comunidades ou municípios, estão com volume pluviométrico abaixo do esperado. “O plantio se deu em uma situação boa, com alguns problemas no início, porém, o desenvolvimento é normal”, frisou.
Neste estágio, os trabalhos estão concentrados na aplicação de fungicidas. O milho limita a entrada do produtor na lavoura, pois, cresce muito rápido, o que dificulta a entrada do pulverizador na propriedade. “Às vezes, a gente não consegue aplicar outras tecnologias, para melhorar essas produções”, comentou.
Soja
O plantio da soja, está praticamente concluído, restando algumas propriedades de Lagoa Vermelha e Vacaria, que são atendidas pela COTAPEL. As lavouras já implantadas estão em fase de germinação, aguardando a chuva para o estabelecimento da cultura.
“As dessecações quando iniciarem, ou que já estão sendo realizadas, o produtor deve cuidar os insetos, que como a chuva não está vindo, com quantias elevadas, as pragas são as primeiras que aparecem”, lembrou Micheli.
Nesses locais, o cuidado maior não é com a lagarta, mas, com os cascudinhos e percevejos. A aplicação deve ser executada, até nas propriedades de soja, que possuem a tecnologia intacta.
Pouca chuva nos próximos meses
Um prognóstico climático desenvolvido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), aponta redução de umidade e dias mais secos para o próximo trimestre no Rio Grande do Sul. Isso preocupa o departamento técnico da COTAPEL.
“As culturas de soja e milho, são dependentes de chuva. Não basta fazermos nossa parte, precisamos da ajuda de São Pedro. O milho está em uma fase, que necessita de muita água. A soja está ainda no começo e consegue superar, mas, na fase de florescimento da cultura, a chuva tem que aumentar”, finalizou Micheli.
Luiz Alberto Reis Neto / Rádio Tapejara
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