Aproximadamente 20 funcionários do setor metalúrgico protestaram na tarde desta terça-feira, 25, em frente ao STIA, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação, na Avenida Sete de Setembro no centro de Tapejara.

Os funcionários buscavam informações sobre o desconto em folha da contribuição assistencial e protestavam contra a falta de diálogo com o sindicato com sede em Passo Fundo.

O presidente do STIA, Josimar Cechim, atendeu os manifestantes e manteve contato com o sindicato em Passo Fundo. Cechim orientou os manifestantes a formarem uma comissão de cinco pessoas para representar os demais, numa reunião que irá acontecer na próxima quinta-feira, em Tapejara com membros do sindicato de Passo Fundo.

Os manifestantes informaram a nossa reportagem que há uma contribuição anual correspondente a um dia de trabalho que é obrigatória e não tem como fugir dela! Porém, o sindicato está cobrando mais dois dias e quem não desejar contribuir deverá enviar uma carta de próprio punho, manifestando a intenção em não contribuir. Porém na tarde desta terça-feira, o sindicato de Passo Fundo não estava mais atendendo as ligações e o representante em Tapejara não compareceu à reunião.

Em entrevista Josimar explicou que a contribuição sindical é obrigatória independente do funcionário ser sindicalizado ou não e que a Constituição prevê a Contribuição Confederativa, que neste caso é válida para quem é sindicalizado, conforme Sumula 666 do STF.