A Abrascanola, entidade que congrega todos os produtores de canola do país, criada pelo empresário Erasmo Batistela de Passo Fundo, e hoje presidida pelo também passo-fundense Luis Gustavo Floss, realizou, na Embrapa Trigo, o VIII Curso da Canola.

Uma das palestrantes foi Nilvanira Donizete Tebaldi. Ela veio de Minas Gerais, da Universidade Federal de Uberlândia. Falou aos produtores sobre o risco da bacteriose, uma doença da planta diagnosticada também nas lavouras do sul.

Apesar de o Rio Grande do Sul responder por mais de 60% da produção da óleogenosa, estados como o de Minas Gerais começam a plantar. Segundo Nilvanira a experiência nos primeiros anos foi positiva no rico triângulo mineiro. Os produtores deverão aumentar a produção naquele estado apesar de o clima ser mais seco e quente e a canola ser uma cultura de inverno.

Palestrante da tarde, a pesquisadora da PUC de Porto Alegre, Betina Blochtein, falou sobre a inserção da abelha nas lavouras da canola. Dados científicos, disse ela, comprovam aumento de até 50% na produtividade, quando existem abelhas fazendo a polinização das plantas. Nesse sentido, ela destacou a importância de o produtor rural escolher uma área que esteja próxima de áreas de preservação ou de proteção ambiental, água, ou seja, ambientes favoráveis a existência do inseto.

O presidente da Abrascanola, Luis Gusatavo Floss, espera um incremento de 20% na área da canola nesse inverno.

Fonte: Rádio Planalto