A Justiça negou, na manhã desta quarta-feira, o pedido da defesa do médico Leandro Boldrini para transferir à Comarca de Frederico Westphalen o processo sobre a morte do filho dele, Bernardo, de 11 anos. Segundo o juiz Marcos Luís Agostini, a conclusão da investigação e o processo da eventual ação penal referente à morte do garoto devem permanecer em Três Passos, mesmo que Bernardo tenha tido o corpo enterrado em outra cidade.
O magistrado afirmou que, de acordo com as provas colhidas até o momento, em especial as declarações da amiga da madrasta, Edelvânia Wirganovicz, a execução do crime de homicídio teve início na Comarca de Três Passos, onde o menino vivia com a família.
O juiz destacou, ainda, que Edelvânia afirmou à Polícia que a enfermeira Graciele Ugulini, madrasta do menino, já havia tentado matar a vítima mediante sufocamento, com um travesseiro, na casa de Boldrini, em Três Passos. Agostini afirmou também haver elementos suficientes nos autos acerca da prática desses delitos na cidade, além do fato de o menino ter sido dopado no município antes de ser morto e enterrado em Frederico Westphalen.
Fonte: Correio do Povo